Tempos atrás busquei na Internet qualquer coisa sobre a Patife Band e nada, a não ser muitas referências ao DJ Patife. Queria comprar um CD do primeiro EP, quem sabe lançaram. Nem.
Agora, folgo em ver alguns links, inclusive a página da banda no MySpace . Tem promessas de um inédito.
Existem bandas e músicos que não fazem herdeiros e isso pode ser muito bom ou muito ruim. No caso, muito ruim. Ainda que possa ser chique citá-los como influência – uma banda punk com dodecafonismo, ritmos brasileiros, free jazz e o escambau, não houve vertente vinda da banda de Paulo Barnabé até onde minha isolada vista alcança.
O importante é notar que um projeto de som que poderia ser rotulado simplesmente de “cabeça”, não se acaba em um catálogo de presunções, mas um som redondo e – rótulo bom – “da pesada”.
Segue “Poema em linha reta” (trecho do poema do Fernando Pessoa, musicado pelo irmão do Paulo, Arrigo Barnabé), Corredor Polonês (1987), com Cidão Trindade na bateria e Olivier no Sax alto. Som de LP.
Patife era então:
Paulo Barnabé, Sidney Giovenazzi, André Fonseca e Paulo Mello.
por helil
One response to “Heranças”
Genial!