Month: March 2011
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Uma noite cai em desgraça
Uma noite cai em desgraça Angue, angue. Teus cabelos jorrados, ensopados Empapuçados Angue, angue. Você foice, seus pulsos Diluem-se Sangue, sangue, sangre em busca do sereno Idade da noite Sua juventude não suportou a idade da noite Sangue Foice.
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A gravidade das poucas badaladas
A gravidade das poucas badaladas A gravidez da madrugada As pálpebras abertas empurram o olho pro fundo E a alma queria repousar do mundo A mente, quente, crepita descobertas Deduções, desbrava trilhas que encontra abertas O corpo tenso de fadiga, extenuado Revolve-se vivo num caixão fechado Em poucos minutos, mais uma noite em…
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Os prazeres e os dias
Os dias em que Os prazeres ocorrem Não ocorrem, não são dias São lapsos São grãos do paraíso onde não há tempo e onde os prazeres ocorrem