Auge, Maria! – 6/5/2009

O contrário do não confunda é o não contunda, uma letra fazendo toda a diferença entre fazer alguma diferença e não fazer nada. A platitude na moldura onde deveria morar a latitude. Quem sabe umas letras poucas, que se embaralham, o confronto transforma-se em conforto. Ou uma palavra inteira: a velha zona vira a zona de – adivinhe – conforto. Entre a fusão e a fissão, quanta energia e destruição, cada uma nos seus termos, cada uma com seus asseclas, seus ídolos e idólatras.

As rimas também vem jogar: quando alguém vai descartar – enquanto par – amor e dor, paixão e caminhão – ou qualquer coisa muito grande, como se o apaixonar-se fosse pequeno? Confuso, confundido…Você tem estado mudo, mas seu estado é bem esse, não está mudado.

Continuando, pra dizer o afinal, a mulata é a tao, seus píncaros encerram o reinício do contrário. Auge, Maria!