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Uma noite cai em desgraça
Uma noite cai em desgraça Angue, angue. Teus cabelos jorrados, ensopados Empapuçados Angue, angue. Você foice, seus pulsos Diluem-se Sangue, sangue, sangre em busca do sereno Idade da noite Sua juventude não suportou a idade da noite Sangue Foice.
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Quandos
Nas horas erradas As mãos sumidas Meados da noite Confortos ausentes Ela não está quando chamo Não está, apenas quando chamo Não sei se devo pensar que é necessária a todo momento Se quando não está que é necessária Ignoro o que seja sua falta na hora que a tenho. Pronto pra morrer, Ignoro…
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Auge, Maria! – 6/5/2009
O contrário do não confunda é o não contunda, uma letra fazendo toda a diferença entre fazer alguma diferença e não fazer nada. A platitude na moldura onde deveria morar a latitude. Quem sabe umas letras poucas, que se embaralham, o confronto transforma-se em conforto. Ou uma palavra inteira: a velha zona vira a zona…
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E vamos nós em prece – 9/3/2009
Escrevendo de penetras em um mundo já tão repleto de letras mais ou menos organizadas. Agora vemos com surpresa que até da direita pra esquerda se escreve – e nesses textos que para nós são criptográficos só de existirem, podem estar as mensagens mais importantes. Carpideiras às avessas de um muro, que não foi mero…